As transformações que as novas tecnologias da informação estão impondo a sociedade vêm questionando velhos hábitos e paradigmas. Cada vez mais as escolas estão se aparelhando com dispositivos tecnológicos na tentativa de acompanhar as mudanças e prender o aluno na escola, principalmente as escolas privadas. O problema é que apenas trazer o computador e todos seus periféricos para dentro de sala de aula é um erro comum de quem pensa que a basta o acesso a tecnologia para que as transformações ocorram. Alguma até que realmente ocorrem, mas quando a estrutura do ambiente mantém velhas ideologias a coisa fica complicada.
Um bom exemplo são os games. O que diz a tradição? Que ficar jogando é perda de tempo. “Desliga esse vídeo game e vai estudar menino...” com certeza alguma mãe já proferiu essa frase. Acontece que os games estão invadindo alguns setores da nossa vida, dentre eles o trabalho e a escola. Estamos percebendo que a competitividade aumenta a produção e o desempenho escolar. Não quer dizer que devemos parar de estudar para jogar, mas estudar jogando. O que daria mais prazer ao aluno, decorar história ou jogar disputando o descobrimento das Américas. Todo ambiente escolar propicia a realização de atividades competitivas nos currículos escolares, não as utilizamos ainda por puro preconceito.
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