Os Estados Unidos estão muito bravos com o Brasil. Com o acordo nuclear firmado entre o Brasil, Turquia e Irã, o desejo dos americanos de fazer do Irã um novo Iraque, ou seja, invadir também aquele país, foram completamente comprometidos. Prova disto, é que, mesmo com o acordo firmado, os EUA querem aplicar sanções ao povo iraniano. Sansões levam a um resultado: guerra. Foram sansões que alimentaram o nacionalismo alemão de Hitler. Sansões são feitas para não serem cumpridas e assim justificar a invasão. Tal como a mentira de “armas de destruição em massa” levaram a invasão ao Iraquel, o risco de desenvolver a bomba atômica é a mentira para invadir o Irã.
O Irã se tornou o único país no Oriente Médio a desafiar a hegemonia americana e de Israel. Controlar o Irã significa controlar o petróleo do Golfo Pérsico e a rota marítima do estreito de Ormuz, por onde trafega o óleo da Arábia Saudita, Kuwait e outros países árabes, rumo ao ocidente. O que está em jogo agora, nem é mais a questão atômica, mas a posição americana como polícia do mundo. Os termos do acordo são os mesmos apresentados pelo próprio EUA há oito meses.
Mas, não tenhamos ilusões. Países aliados dos EUA farão de tudo para desacreditar o acordo. Triste é ver boa parte da imprensa brasileira fazendo o jogo americano. Querem diminuir e desacreditar o acordo. A própria Agência Internacional de Energia Atômica já calculara que a neutralização de 1,2 toneladas do minério seria o suficiente para anular qualquer projeto atômico de caráter militar. Lula novamente entra para história mundial ao ser o primeiro presidente ocidental a dizer “BASTA” à doutrina do Grande Porrete, implementada por Roosevelt em 1901.
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