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Segunda tela: você ainda vai ter uma



Las Vegas - Domingo 07, foi o dia de se discutir a segunda tela como dispositivo associado ao consumo de produtos audiovisuais juntamente com a televisão. Em mercados desenvolvidos com os dos EUA, Japão e boa parte dos países da Europa, a utilização de tablet's ou smartphones ao mesmo tempo com a televisão já é um hábito bastante comum. Apenas nos EUA essa parcela já representa 40% da audiência. Um número significativo e que já atrai o interesse de grandes anunciantes em investir em publicidade para este segmento.

Por Kiko Machado

Por conta disso, foi criada a 2nd Screen Society, que representa, estuda e promove ações para a o engajamento da audiência e adoção da segunda tela como parte integrante do hábito e consumo de programas televisivos. Contudo, a utilização da segunda tela está tomando uma forma ainda maior do que fora inicialmente pensada, ou seja, ser apenas um dispositivo para que a programação da televisão possa incorporar informações complementares dos programas de TV.

Guy Finley, diretor executivo da entidade, chamou a atenção para o uso da segunda tela como o dispositivo concreto capaz de possibilitar uma tendência crescente no consumo de televisão: a TV em qualquer lugar e a qualquer hora. Os dispositivos de segunda tela poderão levar o conteúdo das emissoras abertas e pagas de televisão para seus espectadores por meio de inúmeros App's (aplicativos) tanto o programa completo ou promoções e trailers da programação. Isto não é pouca coisa. Na avaliação da 2nd Screen, este é um mercado que poderá movimentar mais de 6 bilhões de dólares já em 2017.

Uma coisa ficou clara para os presentes na sessão comandada por Finley. A segunda tela não é um concorrente para a TV aberta. Nem tão pouco é um complemento, é sim, uma nova forma de se ver televisão que, em breve, será tão comum como o uso do controle remoto.

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