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A segunda tela é inevitável

Foto: Kiko Machado

 A indústria broadcaster americana aceitou de uma vez por todas que a segunda tela agora é uma parte integrante da produção de conteúdos. Não é algo que virá em um futuro próximo. É o hoje, o agora. É um mercado que movimentará em 2016, 10 bilhões de dólares. Nada mais do que 56 empresas que apresentam soluções para desenvolvimento e entrega de conteúdo para segunda tela possuem estandes na NAB 2014. 51 empresas focadas em TV Social e mais 26 empresas voltadas para a plataforma Híbrida de Televisão.

Por: Kiko Machado
Las Vegas

Chuck Parker, CEO da Second Screen Society, em conferência para a delegação brasilieira na NAB 2014 sobre o mercado americano desta plataforma



Prova inconteste de que esta nova configuração do sistema broadcaster irá substitir o sistema anterior é a implementação do sistema ATSC 3.0. Os estados Unidos haviam escolhido um padrão que não permitia o uso de interatividade no sistema aberto de televisão. Agora, já a partir de 2016, o sistema 3.0 irá corrigir este e outros problemas que estavam tornando a TV americana refém das operadoras de TV por cabos e empresas de Telecom. O sistema 3.0 permite entre, outras coisas, uma grande capacidade de transmissão de dados, uso eficiente do espectro, suporte para os novos padrões 4K e 8K, mobilidade, TV híbrida e áudio imersivo, como os 22.2 canais possíveis no sistema 8K.
Estas ações demostram que a indústria da televisão broadcaster ainda tem fôlego para brigar com as demais empresas que estão tentando tirar dela a primazia na entrega de conteúdo audiovisual para as massas. Essa será uma briga muito interessante de se acompanhar e tque erá reflexos invevitáveis no mercado brasileiro. Quem viver verá.  

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