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A ideologia do Séc. XXI

O dia 09 de novembro de 1989 marca o fim de uma ideologia que dominou boa parte das ações dos indivíduos em todo planeta. Naquele dia, vinha abaixo o maior representante da ideologia vigente: o Muro de Berlin. A dicotomia Capitalismo X Comunismo chegava ao fim, pelo menos economicamente falando. Países comunistas de economia fechada, se abriram ao capital estrangeiro e privado e da noite para o dia, milhares de novos mercados consumidores surgiram, ávidos pelos bens produzidos nos países capitalistas.
Mas, passados quase 20 anos sem o “medo” do comunismo, cabe a pergunta: qual a ideologia dominante agora? Quem é o mocinho e quem é o bandido? Como se diz em Minas, oncovô? (traduzindo: pra onde que eu vou?).
Existe uma ideologia dominante hoje, não tem um viés político como na guerra fria, mas é tão poderosa quanto. E como o homem é um ser dicotômico, ela também possui dois lados. Atualmente o mundo é dividido ente os incluídos e os excluídos tecnologicamente. Celulares com câmera, Ipod’s, internet sem fio, banda larga, TV Digital, computadores ultra-rápidos, e tantas outras tecnologia de entretenimento e informação estão disponíveis a apenas 1 bilhão de pessoas no mundo. E os outros 5 bilhões?
O problema da ideologia atual é que ela pode ser considerada ainda mais perversa que a anterior, pois a antiga era imposta e dependia muito do país que você nascia. Mas, agora, a imposição é econômica e mais cruel que a política, até porque a política sempre se utiliza da econômica de forma sorrateira.
Se estamos vivendo a revolução da informação, há muita gente desinformada ainda.

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