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Classe C vai às compras e empurra mercado de TV por assinatura no Brasil


Texto publicado em: FNDC

Redação
Convergência Digital

Os números revelam que o setor de TV por Assinatura tem crescido a taxas maiores do que as esperadas e as perspectivas são de que 30 milhões de domicílios tenham acesso aos serviços até 2015 – contra uma projeção anterior de 20 milhões de assinantes no mesmo período, revela a 13ª edição do Mídia Fatos, lançado pela Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA).

O crescimento do setor está atrelado, principalmente, ao aumento dos usuários da Classe C, que já representam 28% de todos os assinantes de TV por assinatura no Brasil, segundo estudo da Ibope Media, com um crescimento de 10 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

“O que se percebe é que a TV por assinatura torna-se, cada vez mais, um objeto de desejo dos consumidores, que são atraídos pela multiplicidade dos pacotes, qualidade de recepção e variedade de conteúdo”, analisa Oscar Vicente Simões de Oliveira, Presidente-Executivo da ABTA.

“Os serviços adicionais de internet em banda larga e telefonia também são fortes impulsionadores da expansão do setor, já que quase 6 milhões de famílias acessam a internet a partir de pacotes fornecidos pelas operadoras de TV por assinatura”, completa.

O estudo mostra ainda que dados de estudo realizado pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), o qual constata que os preços praticados pelas empresas de TV por assinatura estão abaixo da média mundial. Entre os 53 países avaliados, o custo médio dos canais no país é de US$ 0,62, o que coloca o mercado brasileiro na 23ª posição do ranking global.

O Mídia Fatos 2012/2013 aponta ainda que, de janeiro a junho de 2012, pela primeira vez, as receitas do setor de TV por assinatura – que incluem assinaturas, investimentos publicitários e serviços agregados – ultrapassaram o faturamento da televisão aberta. O segmento de TV paga encerrou o último ano com uma receita projetada de cerca de R$ 23,7 bilhões, o que representa um crescimento de 31% sobre 2011.

Junto com o incremento da base de assinantes, que atingiu mais de 15,9 milhões de domicílios em novembro de 2012 (segundo dados da Anatel), o faturamento do setor foi impulsionado por uma maior disposição de investimentos publicitários, que somaram R$ 580,3 milhões no primeiro semestre, contra R$ 491,8 milhões no mesmo período do ano anterior. O Mídia Fatos foi coordenado pelo Comitê Técnico de Pesquisa da ABTA.

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